A Palbit, especialista na produção de ferramentas de metal duro, lidera o consórcio “Hi-rEV – Recuperação do Setor de Componentes Automóveis”, um projeto em copromoção com cerca de 30 instituições (entre empresas, instituições de ensino e interfaces de investigação), no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência que pretende apresentar agendas mobilizadoras para a inovação empresarial. Este projeto reúne todos os seus parceiros num evento de lançamento no dia 18 de janeiro na Casa da Música, no Porto.
A realização deste evento tem como mote a discussão de uma agenda mobilizadora para a recuperação do setor dos componentes automóveis, mas também, de projetos e desafios que se perspetivam para o futuro da área da fabricação de veículos em Portugal. O consórcio procura através da partilha de conhecimento encontrar soluções e impulsionar a transformação necessária para dar resposta às exigências do mercado futuro, sendo que o mesmo propõe um investimento de 50M€ para fazer face aos desafios industriais despoletados pela mobilidade verde.
Com a participação de key players do setor automóvel nacional, as sessões decorrerão entre as 9h30 e as 13h, iniciando com a presença da PALBIT pela pessoa do seu Administrador Executivo, Daniel Figueiredo, do INEGI e da FEUP para a sessão de abertura. Os representantes da PALBIT estarão ainda presentes na mesa redonda moderada por Jorge Portugal, Diretor Geral da COTEC, em que se irá discutir temas fraturantes como a necessidade de investimento em I&D nas empresas, o desenvolvimento de produtos próprios, novos produtos para o automóvel elétrico, mais leves e complexos e, ainda, a sustentabilidade do setor dos plásticos.
Para Daniel Figueiredo, Executive Board Member da Palbit e membro da Comissão Executiva do Hi-rEV, “é importante dar resposta aos novos desafios do setor de produção de componentes para automóveis. Temos que procurar ser mais resilientes e estimular um crescimento sustentável e inclusivo do sector. Este consórcio ganha principal relevância uma vez que o nosso país tem estado na vanguarda da indústria automóvel nos últimos anos e não nos podemos deixar vincular às perdas dos últimos anos, estas devido a fatores externos. É preciso investir na indústria, mas investir com sabedoria e estrategicamente tendo em vista o futuro”. Segundo Daniel Figueiredo, “o consórcio tem feito um trabalho incrível, temos procurado investigar e encontrar soluções disruptivas para a área da produção de componentes para automóveis. Acredito que deste encontro de todos os parceiros sairão ainda mais ideias e soluções que colocarão Portugal na vanguarda da mobilidade do futuro.”